Instituído pela Lei Federal nº 12.852, de 5 de agosto de 2013, o Estatuto da Juventude reconhece o jovem como sujeito de direitos universais, geracionais e singulares e valoriza o diálogo e o convívio do jovem com as demais gerações.
Intergeracionalidade é o termo que busca entender como ocorrem as relações entre as gerações, analisando de que forma esse convívio se dá em sociedade e seus impactos no futuro. O fim do fenômeno conhecido como boom demográfico evidencia a importância do papel do jovem na sociedade, sobretudo quando pensamos em longevidade e envelhecimento saudável.
De acordo com as projeções da Fundação SEADE – Municípios para os próximos anos, a pirâmide populacional brasileira tende a uma inversão: observa-se o crescimento contínuo da população com 60+ e a redução gradual da população economicamente ativa. Essa dinâmica deve gerar impactos significativos na sociedade e no desenho e monitoramento das políticas públicas — especialmente as voltadas à juventude.
Por que isso importa para políticas de Juventude? Porque a juventude de hoje será a base de sustentação de uma sociedade mais longeva. Investir em educação, saúde integral, empregabilidade e participação social agora é condição para garantir bem-estar, produtividade e envelhecimento saudável no médio e longo prazos.
Os cenários projetados dialogam diretamente com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial:
Isso implica fortalecer ações intersetoriais que incentivem a convivência, o fortalecimento de vínculos e o cuidado integral ao longo do curso de vida, com protagonismo juvenil.
É estratégico manter atenção ampliada ao público jovem na atualidade, com a implementação contínua do Plano Municipal da Juventude (PMJ) como norteador das políticas específicas. Entre os focos práticos, destacam-se: